

Sejam bem-vindos à nossa seção!
Somos estudantes do curso de Letras da Universidade Federal de Sergipe, campus de Itabaiana e apresentamos aqui o resultado de nossas produções como participantes do projeto "O Uso do blog como ferramenta à produção e divulgação de conteúdos literários". Convidamos vocês para interagir conosco e compartilhar sugestões sobre as nossas produções.
GRUPO DE TRABALHO
NOSSAS PRODUÇÕES
Aqui você encontra links para os vídeos produzidos pelo Grupo de Trabalho Boca do Inferno, divididos em duas partes: na primeira, disponibilizamos uma sequência de 7 vídeos sobre obras que remontam aos primórdios da história do Brasil; e, na segunda, um vídeo contendo uma leitura dramatizada de exemplares da obra religiosa do poeta barroco baiano Gregório de Matos Guerra.

1. Literatura de informação sobre o Brasil: os relatos de viagem de André Thevet e Hans Staden
Aqui você encontra os links para acessar as nossas videoaulas sobre a produção de dois viajantes estrangeiros que deram um testemunho emblemático sobre os primórdios da história do Brasil: o cosmógrafo francês André Thevet e o aventureiro alemão Hans Staden. Como procuramos mostrar, esses dois relatos forneceram à posteridade informações de grande relevância histórica sobre os primeiros contatos de viajantes europeus com a flora, a fauna e, sobretudo, com os povos nativos do Brasil e sua cultura.
Desde já, gradecemos a sua interação.
01
RELATOS DE VIAGEM DE ANDRÉ THEVET E HANS STADEN: VÍDEO DE APRESENTAÇÃO
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Neste vídeo, tratamos dos relatos antológicos de dois cronistas estrangeiros, a saber: o aventureiro alemão Hans Staden e o frade franciscano e cosmógrafo francês André Thevet, ambos vindos ao Brasil em meados do século XVI, bem no início da ação colonial portuguesa.
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Este vídeo contém uma apresentação geral dessa obra antológica, incluindo um comentário sumário sobre suas diversas edições e traduções e sua repercussão quando de sua publicação no Velho Mundo.
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Apresentamos, neste vídeo, breve comentário sobre o contexto de produção dos relatos de viagem do aventureiro alemão.
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COMENTÁRIO SOBRE A OBRA SINGULARIDADES DA FRANÇA ANTÁRTICA, DE ANDRÉ THEVET
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Thevet permaneceu em terras brasileiras por menos de um ano e, durante a sua estada na baía da Guanabara, fez anotações relevantes e, por vezes, peculiares sobre a fauna, a flora e os nativos locais. Sua obra foi o primeiro relato em língua francesa sobre o Brasil.
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HANS STADEN, VIDA E OBRA
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São poucas as informações disponíveis sobre a vida do nosso autor, o alemão Hans Staden; mas sabemos que ele nasceu em Homberg, no principado de Hessen, por volta de 1520, e ficou conhecido pela obra em que narra as aventuras por ele vividas em suas duas viagens ao Brasil. Neste vídeo, apresentamos alguns detalhes relevantes sobre a vida desse aventureiro alemão.
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A PRIMEIRA VIAGEM DE HANS STADENAO BRASIL (SUMÁRIO)
Neste vídeo, destacamos fatos relevantes relativos à primeira viagem do aventureiro alemão ao Brasil.
HANS STADEN E SUA SEGUNDA VIAGEM AO BRASIL (SUMÁRIO)
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Apresentamos, aqui, alguns dos fatos mais relevantes ocorridos na segunda viagem do aventureiro alemão ao Brasil, onde ele permaneceu por longos meses como prisioneiro dos tupinambás. O ponto alto da narrativa é o relato minucioso que faz o autor de rituais antropofágicos por ele testemunhados.
Nascido em Salvador, na Bahia do século XVII, no auge do período colonial brasileiro, Gregório de Matos deixou um numeroso repertório de poemas inéditos, que, salvo exceções, se enquadram, basicamente, em três vertentes temáticas: a lírico amorosa, a religiosa e a satírica, sendo a essa última que se deve a alcunha “Boca do Inferno “, com que o poeta se tornou conhecido em sua época e na posteridade.
Ao final desta breve apresentação, disponibilizamos o link para um vídeo contendo a nossa leitura dramatizada de sonetos antológicos do poeta barroco brasileiro.
Para a nossa performance, selecionamos 4 poemas de temática religiosa, que têm em comum a expressão do diálogo do eu lírico com Jesus Cristo em meio à agonia da morte. Nos quatro, destaca-se o estilo cultista característico da poesia barroca, na qual o uso recorrente do jogo de palavras e de figuras de linguagem expressa, via de regra, o conflito, e ambiguidade dos sentimentos ou a condição paradoxal do eu lírico diante de questões de ordem existencial.
No primeiro deles, intitulado “Buscando a Cristo”, vemos a forma engenhosa como é utilizada a metonímia para a construção do corpo de Cristo na cruz, parte por parte ("braços", "olhos", "pés", "sangue", "cabeça"), resultando daí a imagem de Jesus crucificado como expressão da bondade e da compaixão, capaz de inspirar fé e confiança ao eu lírico, na hora da morte.
Seguindo a mesma tendência estética, os poemas “A nosso Senhor Jesus Cristo com atos de arrependimento e suspiros de amor”, “A Jesus Cristo nosso senhor” e “A Jesus Cristo nosso senhor estando o poeta para morrer” estruturam-se a partir das oposições entre pecado/arrependimento, perdição/salvação, destacando-se, dentre outras figuras de estilo, a antítese como recurso por meio do qual se configura a confissão do eu lírico diante de Deus, na hora final de sua existência.
Feitas essas breves considerações, compartilhamos com você a performance dramática desses belos sonetos. Clique aqui!