

Sejam bem-vindos à nossa seção!
Olá, somos a equipe Litteræ Novi Mundi! Talvez vocês tenham ficado curiosos a respeito do nosso nome um tanto diferente, não? Bem, caso não tenham percebido, ele está escrito em latim e significa literalmente “letras do novo mundo” ou ainda “literatura do novo mundo”. Nós o escolhemos porque foi justamente na disciplina sobre literatura do período colonial que se criou o grupo; tendo, assim, tudo a ver com os temas que iremos tratar em nossos estudos e aulas, não acham? Bem, para sermos mais específicos quanto ao nosso foco, adiantamos que temos como obra de estudo o livro as Singularidades da França Antártica, de André Thevet, um frade francês que esteve por aqui lá pelas bandas do Rio de Janeiro e escreveu sobre o que viu nas nossas terras no século XVI. Animados? Nós estamos. Venham conosco aprender sobre a rica história e literatura do nosso país!
GRUPO DE TRABALHO
Thaís Santos Lima
Rauan Antônio Rezende Santana
Thauanny Ferreira Cruz Martins
Keila Raiane Silva Santos
Ericlei Alves dos Santos
Isadora da Silva Santos

1. Literatura de informação sobre o Brasil: o relato de viagem de André Thevet
Aqui você encontra os links para acessar as nossas videoaulas sobre a produção de um viajante francês que deu um testemunho emblemático sobre os primórdios da história do Brasil: o frade e cosmógrafo André Thevet. Como procuramos mostrar, esse relato forneceu à posteridade informações de grande relevância histórica sobre os primeiros contatos de viajantes europeus com a flora, a fauna e, sobretudo, com os povos nativos do Brasil e sua cultura.
Desde já, agradecemos a sua interação.
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Thevet permaneceu em terras brasileiras por menos de um ano e, durante a sua estada na Baía da Guanabara, fez anotações relevantes e, por vezes, peculiares sobre a fauna, a flora e os nativos locais. Sua obra foi o primeiro relato em língua francesa sobre o Brasil. Nesta videoaula, fazemos uma apresentação geral da obra e um breve comentário sobre o gênero "relato de viagens".
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Nesta video aula, discorremos sobre o contexto de produção do relato de viagem do cosmógrafo francês André Thevet.
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Neste vídeo, comentamos as partes do relato de viagem de Thevet, em que o autor descreve aspectos da geografia, da fauna e da flora tropical.
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Neste último vídeo da nossa série de estudos sobre o relato de viagem de André Thevet, colocamos em perspectiva ponto de vista do autor sobre a missão colonial francesa no Brasil, capitaneada pelo vice-almirante Nicolas Durand de Villegagnon.
Nascido em Salvador, na Bahia do século XVII, no auge do período colonial brasileiro, Gregório de Matos deixou um numeroso repertório de poemas inéditos, que, salvo exceções, se enquadram, basicamente, em três vertentes temáticas: a lírico amorosa, a religiosa e a satírica, sendo a essa última que se deve a alcunha “Boca do Inferno “, com que o poeta se tornou conhecido em sua época e na posteridade.
Ao final desta breve apresentação, disponibilizamos o link para um vídeo contendo a nossa leitura dramatizada de sonetos antológicos do poeta barroco brasileiro.
Para a nossa performance, selecionamos 4 poemas de temática religiosa, que têm em comum a expressão do diálogo do eu lírico com Jesus Cristo em meio à agonia da morte. Nos quatro, destaca-se o estilo cultista característico da poesia barroca, na qual o uso recorrente do jogo de palavras e de figuras de linguagem expressa, via de regra, o conflito, e ambiguidade dos sentimentos ou a condição paradoxal do eu lírico diante de questões de ordem existencial.
No primeiro deles, intitulado “Buscando a Cristo”, vemos a forma engenhosa como é utilizada a metonímia para a construção do corpo de Cristo na cruz, parte por parte ("braços", "olhos", "pés", "sangue", "cabeça"), resultando daí a imagem de Jesus crucificado como expressão da bondade e da compaixão, capaz de inspirar fé e confiança ao eu lírico, na hora da morte.
Seguindo a mesma tendência estética, os poemas “A nosso Senhor Jesus Cristo com atos de arrependimento e suspiros de amor”, “A Jesus Cristo nosso senhor” e “A Jesus Cristo nosso senhor estando o poeta para morrer” estruturam-se a partir das oposições entre pecado/arrependimento, perdição/salvação, destacando-se, dentre outras figuras de estilo, a antítese como recurso por meio do qual se configura a confissão do eu lírico diante de Deus, na hora final de sua existência.
Feitas essas breves considerações, compartilhamos com você a performance dramática desses belos sonetos. Clique aqui!